Se a Tailândia tivesse somente o seu mar cristalino com suas formações rochosas estonteantes, já seria o suficiente para querermos conhecer o país e voltarmos encantados. Mas as atrações vão muito além de dias preguiçosos na praia.  Com uma cultura antiga e riquíssima, uma culinária deliciosa e interessante e florestas tropicais abundantes, Chiang Mai se torna o roteiro perfeito para uma verdadeira imersão cultural!

Um pouquinho sobre a Tailândia

Oficialmente chamada Reino da Tailândia, foi até 1939, chamada de Sião. É o único país do sudeste asiático nunca colonizado por um país europeu. Após uma revolução em 1932 foi proclamada uma Monarquia Constitucional, onde o país tem um Rei como Chefe de Estado e um Primeiro Ministro como Chefe Executivo. O rei e a rainha são muito amados pelo povo e fotos suas estão espalhadas por muitos lugares. Em outubro de 2016, após 70 anos de reinado, o rei  Bhumibol Adulyadej faleceu aos 88 anos, deixando viúva a rainha Sirikit. O povo ficou tão abalado que muitos vestiram preto por muitos meses como forma de demonstrar luto. Assim como são muito devotos ao rei e à rainha, também são extremamente religiosos tendo 94,6% de sua população budista. Outros 4,3% são muçulmanos e 1% apenas é católico. Não é estranho então constatar que muito do turismo neste país acontece visitando templos budistas, que são numerosos, suntuosos e sagrados para seu povo. Sua capital Bangkok é a cidade mais visitada do mundo e apenas ali existem mais de 300 templos. Chiang Mai, a segunda maior cidade do país, ao norte, também tem um número bem parecido de templos para serem explorados.

Por conta da religião também, o povo é sempre sorridente, alegre e muito respeitoso.

Fora suas cidades, florestas e templos, a Tailândia conta com inúmeras ilhas paradisíacas e praias com água verde para serem exploradas!

O país é limitado ao norte por Myanmar e Laos, a leste por Laos e Camboja, a sul pelo Golfo da Tailândia e pela Malásia, e a oeste pelo Mar de Andamão e pela extremidade sul de Myanmar. Suas fronteiras marítimas incluem o Vietnã, no Golfo da Tailândia, para o sudeste; e a Indonésia e a Índia no mar de Andamão, a sudoeste.

Sobre Chiang Mai

A 700 km ao norte de Bangkok, é a segunda maior cidade e a capital cultural e espiritual do país , porém está longe de ter o tamanho de Bangkok. Tem aproximadamente 200 mil habitantes e mais de 300 templos espalhados por todos os lados da cidade. Fica rodeada de florestas e tem um clima bem diferente das ilhas.

É muito antiga, e foi fundada em 1296 e foi, por quase 500 anos a capital do reino La Na. Sua cidade antiga é murada ao redor de um fosso, que na época foi construído como proteção, principalmente das ameaças do império mongol. Em dezembro de 2017 ganhou da UNESCO o título de “Cidade Criativa” e hoje, é uma cidade viva, jovem, pulsante, casa de muitos nômades digitais, com vários Coworking Spaces, bares e lojinhas!

Essa mistura do novo e antigo é super interessante e faz da cidade uma das mais curiosas que já visitei!

Como chegar

Apesar de estar a muitos quilômetros de Bangkok, Chiang Mai fica a um curto vôo de 1 hora de distância da capital e muitas cias aéreas fazem esta rota várias vezes ao dia. Custa muito barato ir até lá também, uma passagem de ida e volta fica em torno de R$ 200,00. Vale a pena procurar, dentre as cias aéreas, a que atende melhor os horários que você precisa. Nós voamos de Thai Airways, mas outras cias que viajam para lá incluem: Air Asia, Nok Air, Bangkok Airways, entre outras. Para encontrar seu vôo você pode usar o site Skyscanner, que já vai passar qual o vôo mais rápido, o mais barato e o melhor custo benefício.

Informações úteis

Para entrar na Tailândia é necessário ter a carteirinha internacional de vacinação emitida pela ANVISA com a Vacina de Febre Amarela válida e tomada com até 10 dias de antecedência da viagem.

Não é necessário visto para os brasileiros que desejam ingressar na Tailândia para turismo ou negócios, com permanência no país limitada a 90 dias.  O passaporte deve ter pelo menos seis meses de validade.

A moeda oficial do país é o Baht Tailandês. Atualmente, R$ 1,00 vale THB 10,47. Para arredondar basta dividir todos os preços por 10 e já ter ideia de quanto custou em reais. Leve dólares americanos e não reais para trocar lá, pois estes não serão aceitos! Já no aeroporto existem muitas casas de câmbio e é bem fácil trocar dinheiro. Os hotéis e restaurantes aceitam cartão de crédito, porém leve um dinheiro em cash mesmo, já que os mercadinhos e barganhas vão ter que ser no dinheiro, e, acredite, você vai acabar querendo fazer muitas comprinhas por lá.

Quando ir

O clima na Tailândia é tropical, úmido e quente! Tem duas estações definidas. O Verão (maio a outubro) e o inverno (novembro a abril). Como regra geral, os verões são úmidos, trazendo chuvas, as temidas monções, e o inverno é seco e com temperaturas mais amenas.

A melhor época para visitar Chiang Mai é de Novembro a Fevereiro, quando o tempo é seco e mais ameno (mesmo assim é beeeeem calor). É uma ótima época para as atividades ao ar livre, muito comuns por lá! Dentro desses meses, dezembro e janeiro são os mais lotados. Nós fomos em novembro e estava ideal!

Evite viajar de março a maio, quando, mesmo não chovendo, o clima é muito quente, podendo ultrapassar os 40ºC.

De junho a outubro acontecem as monções e chove muito! O clima pode até ficar mais ameno, mas as chuvas podem arruinar sua viagem. Evite! Se não tiver outra escolha, leve capa de chuva e guarda chuva e tenham em mente que pode chover por dias seguidos.

Quanto tempo ficar

Nós ficamos lá por 5 noites! Isso nos deu 4 dias inteiros e mais uma tarde, no dia da nossa chegada. Aproveitamos este dia para realmente relaxar e curtir o hotel, e eu sempre gosto de fazer isso nas minhas viagens. Tivemos então 4 dias inteiros para explorar a cidade, e achei ideal, já que queríamos fazer muitas coisas nos 25 dias de férias. Não foi corrido e nem tempo demais. Mesmo assim, se você quiser se aprofundar ainda mais na cultura local e fazer alguns passeios para mais longe, como Chiang Rai, por exemplo, sugiro acrescentar mais noites de acordo com suas vontades e prioridades!

Onde Ficar

Para poder aproveitar a cidade a pé, sejam lojinhas, restaurantes e mercados, o melhor é se hospedar na cidade velha/old city. Essa parte da cidade é mais pacata, mas tem ótimos hotéis e templos para você visitar. Veja aqui algumas sugestões.

Nós dividimos a nossa estadia, começando pelo The Dhara Devi, um hotel espetacular, mas afastado uns 15 minutinhos do centro. É um refúgio de tranquilidade, super luxuoso e com serviço de primeira e vale muito a pena se você quiser ficar alguns dias mais relax, para descansar da longa viagem até a Ásia e aproveitar as regalias de uma bela piscina para espantar o calor, e ótima culinária! Já escrevi um post completo sobre nossos dias por lá aqui! Vale a pena ler para descobrir um pouco sobre este paraíso!

No centro, escolhemos o Taphae Loft, um hotel boutique muito caprichadinho e com preço ótimo. O atendimento super simpático, como é de se esperar na Tailândia, bicicletas para usar, piscina, e um quarto simples porém super bem equipado! O hotel ficava muito bem localizado e conseguimos fazer muitas coisas a pé! Na frente dele funciona barzinho com drinks e happy hour, e ele inclui café da manhã, que é servido num café em frente ao hotel. O café da manhã é simples mas com tudo o que precisamos para começar bem o dia.

Uma outra opção de hotel por ali é o Tamarind Village, que estava lotado no período de nossa viagem. Este hotel fica cercado e nem parece que você está no coração de Chiang Mai. Se não se hospedar lá, vá jantar, pois o restaurante é aberto ao público e delicioso! Eu amei!

Caso você goste de mais agito e queira se hospedar pelo burburinho mesmo, pode ficar fora da cidade velha, próximo ao Night Bazaar! Ali fica um mercado permanente que abre todos os dias de noite, também fica o Hard Rock Cafe e muitas, muitas lojinhas! É um pouco mais ocidentalizado do que ficar na cidade velha, e tem mais aquela cara de cidade grande mesmo! Quando for escolher seu hotel nesta região, procure pelo local próximo ao “Mercado noturno de Chiang Mai”, ou clique aqui!

Para ver todas as opções de hotéis em Chiang Mai, clique aqui!

O que fazer

Esta é a parte mais legal do post, e vou numerar as atividades isoladamente. Depois vou colocar uma sugestão de roteiro para que você consiga encaixar tudo em 4 dias!

Visitar templos: Esta é uma das atrações mais  populares de Chiang Mai, até pela quantidade de templos que existem na cidade. Mesmo que você não queira, vai esbarrar com algum! A cultura budista é muito forte e completamente respeitada na cidade. Diferentemente de outros lugares da Ásia que visitei e que também tinham grande parte da população budista, como o Nepal, Bangkok e Siem Reap, eles são totalmente contra o uso da imagem de Buda como decoração e você não vai encontrar Budas à venda para trazer de souvenir. Placas e cartazes informando que isso é falta de respeito e condenado pelos budistas etão por quase todos os templos e pontos de venda. Voltando aos templos, são inúmeros! Você não vai conseguir visitar todos, e, depois de ver alguns, vai parecer que todos são muito parecidos. Por isso escolha os que você tem mais vontade ver. A maioria dos templos da cidade foram construídos no estilo Lanna, entre os séculos 13 e 18, com telhados em madeira entalhada, muitas vezes cobertos de ouro.  Listei aqui os três principais e imperdíveis!

Wat Phra That Doi Suthep ou Templo da Montanha

Este templo detêm o título de mais famoso, mais visitado e mais reverenciado templo de Chiang Mai. Além de ser o mais alto! Fica no topo da montanha Doi Suthep e sua concepção e construção, durante o século 14, é um mistério. Diz a lenda que um monge encontrou um pedaço do osso do ombro de Buda e o colocou nas costas de um elefante branco, e o soltou na floresta. O Elefante, ao chegar ao topo da montanha, trompeteou 3 vezes e morreu. Depois disso, dizem que foi mandado construir o templo para abrigar este osso. Nada disso é confirmado, mesmo assim, é local de peregrinação entre budistas. A viagem até lá por si só já é uma atração! Uma estrada sinuosa, com um motorista nem sempre habilidoso é de arrepiar. Chegando à entrada do templo, você ainda vai ter que subir 300 degraus para começar a visita! Se não estiver afim de tanta subida, existe um bonde elétrico, pago à parte. Eu acho que vale a pena a subida. A escada tem corrimão todo em forma de naga, a serpente da água, símbolo de boa sorte na cultura budista.

Já dentro do templo, bem no centro, existe uma enorme estupa de ouro, medindo 24 metros de altura que rouba a cena. Tudo ali é muito dourado e trabalhado e a riqueza de detalhes é imensa! Vale a pena explorar com calma! Para quem gosta e se interessa pela cultura budista e meditação, ali nos arredores do templo fica também o Centro Internacional de Budismo, onde você pode tirar dúvidas sobre a cultura, os simbolismos e até fazer cursos de meditação. Avista ali do terraço também é bem bonita e dá para ver toda Chiang Mai!

Para entrar no templo custa THB 30,00, algo em torno de R$ 3,00. E o bonde elétrico custa THB 20,00. O horário de visitação é das 6:00h até às 18:00h.

Nos arredores do templo existem várias lojinhas de souvenirs e barracas de comida, caso você esqueça o lanchinho!

Wat Chedi Luang

Este templo é incrível e fica no coração da cidade velha. Tem quase 700 anos e foi construído entre 1385 e 1402 para abrigar as cinzas do pai do rei. Era gigantesco e chegou a medir 80 metros de altura e 60 metros de diâmetro em seu esplendor. Ele já foi, inclusive, casa do Buda Esmeralda, a figura de Buda mais sagrada de toda a Tailândia, e que, atualmente, está no Grand Palace em Bangkok. Em 1545, após um terremoto, foi reduzido em quase metade do seu tamanho original, mas, mesmo assim, ainda tem uma estrutura impressionante! Foi restaurado pela Unesco e pelo governo do Japão para ficar como está atualmente. Ali também fica o “City Pillar” ou pilar da cidade, monumento construído durante o período do reino Lanna no epicentro da cidade, que, na cultura deles queria marcar o centro do mundo, como se seu reino estivesse no centro de tudo. Este pequeno templo só pode ser visitado por homens.

A entrada do Wat Chedi Luang custa THB 30,00, algo tem torno de R$ 3,00, e o horário de visitação é das 6:00h às 17:00h.

Wat Phra Singh

Este é o segundo mais venerado templo de Chiang Mai e é tão lindo, impressionante e brilhante quanto o primeiro. Também fica dentro dos muros da cidade antiga, foi construído no século 14 e tem um estilo Lanna bem tradicional, com telhados de madeira super esculpidos e pintados. Ali fica o Buda Phra Singh, ou Buda Leão. Também possui uma estupa dourada bem linda. Todo o complexo foi extensivamente restaurado em 2002 e é, dos três citados aqui no post, o mais bem conservado. Muito, muito fotogênico!

Também custa THB 30,00 para entrar e abre das 6:00h às 17:00h.

Atenção! Para não fazer feio nos templos, lembre-se de se vestir de forma respeitosa, de acordo com a religião budista. Não mostre os ombros e nem os joelhos. Evite calças justas. Se você for de regata + um lenço, pode ser que não te deixem entrar. Opte por uma camiseta de manga mesmo e se estiver de shorts, leve uma canga e use como sarong. 

Mercados noturnos: Sim! Chiang Mai tem muuuuuitos mercados noturnos, muitas lojinhas, e se você curte dar uma pechinchada e fazer muitas compras gastando quase nada, achou seu lugar! Os três principais são:

Sunday Night Market: Este é o maior e mais lotado. Acontece todo domingo das 17:00h às 23:00h, dentro da cidade velha, do Tha Phae Gate em diante, por toda Rachadamnoen Road, a rua principal da Old City e suas transversais. Ali você vai encontrar de tudo. Desde comidas típicas, muito suco natural, chás, roupas, artesanatos, bolsas, pinturas e muito mais! Não conseguimos ver tudo, mas andamos até às 23:00h mesmo!

Saturday Night Market ou Wua Lai Market: Acontece todos os sábados por toda Wua Lai Road, fora da cidade antiga. Abre às 17:00h e vai até Às 23:00h. Não fomos neste mercado porque chegamos num sábado e estávamos mega cansados! Mas ele é uma versão miniatura do Sunday Night Market. Os mesmos tipos de produtos, porém acredito que seja menos lotado.

Night Bazaar: Este é uma feira diária e ao meu ver, imperdível! Sério! Nunca vi tanta barraca junto! é possível encontrar de tudo! Fica fora da cidade antiga, na parte mais moderninha da cidade e abre de segunda à sábado das 18:30h às 24:00h. Ali, além de pechinchar e comprar muuuuuuuito você vai poder comer em redes como Hard Rock Cafe ou Burger King. Esta área é legal para se hospedar para quem curte um agito! As barracas ficam ao longo das calçadas da Chang Klang Road e Loi Khran Road e ainda em construções tipo centros comerciais, porém lotados de barraquinhas! Ótimo lugar para experimentar comidas e petiscos tailandeses diversos também! Para chegar é bem fácil, qualquer tuk tuk sabe onde fica!

Interação com elefantes:

Pessoalmente, foi a coisa mais incrível que fiz na cidade, e acho que você não deveria perder! A Tailândia é um lugar perfeito para ver elefantes asiáticos, tão ameaçados! Eu amo os animais e nunca imaginei poder ficar tão perto de um elefante e interagir com ele desta forma! Tanto que fiz um post inteirinho só para este passeio! Confira no link!

Elephant Freedom – Passando o dia com elefantes em Chiang Mai

Esqueça andar nas costas dos bichanos ou assistir truques e danças com eles! Faça turismo responsável e incentive as práticas que ajudam, e não as que maltratam os animais! Pense que para carregar você, o animal sofre e é muito torturado! Tenho certeza que você não vai se arrepender de fazer do jeito certo!

Curso de culinária: Chiang Mai, por ter uma cultura tailandesa tão fortemente preservada, é um lugar incrível para aprender a cozinhar a típica comida do país! Existem muitas escolas de culinária e diversos cursos, e se você curte um curry e uma boa pimenta, não perca! O curso dura o dia inteiro, mas achei muito interessante até porque acaba explorando não só os pratos e temperos, mas a cultura tailandesa e os costumes!

Nós fizemos nosso curso com a Thai Farm Cooking School, que é a mais conhecida e a mais bem cotada da região.

O curso começa cedo, já às 8:30h quando buscam você no hotel. Logo que entramos no carro, recebemos uma fichinha onde escolhemos  qual curry queremos aprender (verde, vermelho ou amarelo), qual a sopa de entrada e o prato principal (estes pratos mudam conforme o dia da semana que você for). Assim eles podem se programar com quantidades.

A primeira parada é super interessante, num mercado, para comprar alguns ingredientes e, principalmente explicar sobre eles e seu uso nos pratos. Depois das explicações a gente tem meia hora livre para explorar o mercado e adorei esse momento! Comprei água de coco (a da Tailândia é a melhor da vida!), e pude ver muitas, muitas frutas, mas também coisas bem bizarras, como cobras e insetos.

Depois do mercado, é hora de ir até a fazenda orgânica onde acontece o curso! Tudo é muito organizado e limpo, com bancadas individuais para cada participante! Além da professora, existem duas ajudantes, que já deixam todos os ingredientes picados e separados, lavam toda a louça e isso ajuda demais na dinâmica do curso. Ficamos realmente livres para aprender, sem nos preocuparmos com lavar louça, por exemplo.

Primeiro é feito um tour pela fazenda, onde a professora explica sobre as pimentas e tipos de temperos, alguns bem difíceis de encontrar aqui pelo Brasil, como o Limão Khafir, por exemplo. Depois vamos para a mesa onde vamos aprender a primeira lição do dia: Fazer nossa própria pasta de curry! Olha, não é nada fácil, mas ficou boa! Eu fiz a amarela e o Paulo fez a verde!

O legal, caso você viaje em casal, é cada um escolher coisas diferentes, assim aprendem mais variedade de coisas! Todo mundo aprendeu a fazer rolinho primavera e o mango sticky rice, a sobremesa mais famosa de lá, que é arroz doce com manga!

A dinâmica é bem legal! Cada coisa que cozinhamos, vamos para a mesa comer com todos os participantes (éramos em 10), antes de passar para a próxima! No fim, comemos tanto, que quase não sobrou espaço para jantar!

O curso acaba por volta das 15:30h e chegamos no nosso hotel perto das 17:00h. Todo mundo ganha um livro de culinária completo, super ilustrado com todos os ingredientes e explicações, todas as receitas daquele dia e de outros dias da semana também!

Super indico a experiência, daquelas super autênticas e inesquecíveis!

Massagem: Atividade imperdível para quem visita a Tailândia! Eu sou suspeita, pois sou uma papa massagem por onde vou, mas em Chiang Mai, a massagem está em todo lugar! Desde as massagens de rua muuuuito baratinhas, até nos spas, baratos também! E tem de todo tipo, dos mais simples até os mais bonitinhos! Aqui vale a pena fazer massagem de uma hora e meia, fazer tratamentos completos, pois o preço é infinitamente menor do que no Brasil!

Em Chiang Mai eu fui em dois spas, o Lila Thai Massage, que é uma rede de Chaing Mai com várias casas de massagem e um programa social bem interessante. Ali, as massagistas são ex detentas, que, para serem reinseridas na sociedade de forma digna, aprendem a técnica de massagem e se formam massagistas, podendo assim voltar a trabalhar. O spa funciona desde 2008, mas desde 2014 eles passaram a aceitar também mulheres que sofreram abusos de seus maridos em casa ou que viviam em condições ilegais, como esposas de traficantes de drogas. O programa já foi premiado várias vezes e as massagens são boas e com bom preço! Adorei!

O outro spa que fui estava sendo inaugurado no dia que chegamos e era exatamente na frente do Thapae Loft e era lindo! O nome dele é Thai Oasis, e depois descobri que é de um chinês apaixonado pela massagem tailandesa e que possui muitas filiais! Os preços estavam com 20% de desconto por conta da inauguração, então estava valendo muito a pena! O tratamento aqui é bem diferenciado! Eles lavam os pés antes de entrarmos, deixam escolher se queremos ficar em sala juntos (eu e Paulo), e como eu ia fazer uma massagem corporal, tinha um banheiro completo com ducha, para tomar banho antes da massagem. Tudo super bem pensado, limpo e lindo! Vale a pena a visita também!

Se você quiser fazer massagem pelos mercados, na rua mesmo, é bem mais barato!

Visitar Chiang Rai e o Triângulo Dourado: Sabe aquele templo todo branco e esculpido que aparece em muuuuuitos sites de viagem? Ele fica em Chiang Rai, uma cidade ao norte também. Muita gente aproveita que está por lá para conhecer e também já parar no delta do Mekong onde dá para ver a fronteira entre Tailândia, Laos e Myanmar. Algumas pessoas até atravessam de barco até o Laos para almoçar neste mesmo passeio! Nós decidimos não ir, pois somente a ida até Chiang Rai leva 3 horas, fora o tempo por lá, as paradas e tudo mais! é um passeio de 12 horas! Como não tínhamos muito tempo, resolvemos aproveitar os templos da cidade mesmo e ficar curtindo por ali! Mas se eu tivesse mais um dia ou dois iria!

O que comer

Para começar, experimente frutas, muitas frutas! Por ser um país tropical, as frutas são abundantes e muito, muito doces! Os destaques são as mangas e o coco. A água de coco é a melhor que já provei na vida! Tomava várias por dia, até porque faz muito calor!

Por ter tantas frutas assim, experimente shakes de frutas, com destaque para o mango shake! Amei o Fruiturday, um lugar super fofo que vendia muitos tipos de shakes de fruta!

Para jantar o Le Grand Lanna, do The Dhara Devi, tem uma comida tradicional excelente com show de danças tradicionais, todos os dias a partir das 20:00h. É aberto a não hóspedes e é bom fazer reserva!

Também adoramos o Ruen Tamarind do Tamarind Village. Também serve excelente comida Thai, mais contemporânea, num lugar linda à beira da piscina!

Para uma jantinha mais básica, o Terrace Bar and Cuisine foi ótimo! Preço bom e boa comida thai também!

O Fern Forest Cafe é uma ótima pedida para almoço. Um Café bem escondidinho e lindo, com ótimas opçoes de chás e vários tipos de comida mais ocidental! Panquecas, omeletes, sanduíches etc. Ambiente super agradável! Adoramos!

Também fomos no Hard Rock Café, que estava ótimo e com uma boa música, mas mesmo sendo na Ásia, espere preços americanos por aqui! Os drinks custam o dobro do que nos outros restaurantes, mesmo os restaurantes mais arrumadinhos!

Se quiser fugir da comida Thai, o Girasole, bem no centrinho tem ótimas pizzas e massas também!

Ideia de roteiro para 4 dias

Vou sugerir atividades que são possíveis fazer em um mesmo dia, mas a sequência pode ser aleatória! Sugiro você programar sua viagem para estar na cidade pelo menos durante algum sábado ou domingo.

Dia 1: Faça algum passeio com elefantes! Na volta, tome um banho (você estará muuuito sujo) e saia pela cidade para jantar e passear!

Dia 2: Saia de bicicleta para visitar os templos. Pare para almoçar em algum café bonitinho. Continue o passeio e quando acabar, pare para uma massagem! Depois de um merecido banho, saia para o Night Bazaar e jante por lá também!

Dia 3: Faça o curso de culinária e na volta, uma super massagem para relaxar! Depois saia para jantar na old city ou vá novamente para o Night Bazaar (se estiver beeeem afim de comprinhas!)

Dia 4: Aproveite a manhã no seu hotel, curta a piscina e um café da manhã demorado! Ou vá visitar a cidade e o Warorot Market, que é um mercado de comidas bem legal! (Não fomos porque já tínhamos ido no outro com o curso de culinária). Depois do almoço, contrate um taxi e vá até o Wat Phra That Doi Suthep. Deixe o templo pro fim da tarde, pois o pôr do sol lá é lindo! Depois parta para o Sunday ou Saturday Market! Faça este templo no sábado ou domingo para casar com algum mercado.

Se não for afim de algum dos passeios e quiser muito ir até Chiang Rai, faça esta troca!

É isso pessoal! Aí embaixo deixei um mapa com todos os pontos citados no post, para melhor localização!

Espero ter conseguido mostrar um pouco dos motivos pelos quais tanta gente visita Chiang Mai todos os anos!

Beijos e até o próximo post!

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