Roteiro completo e dicas sobre Sydney!
Muita gente acha que Sydney é a capital da Austrália, mas não é! Mesmo assim, é a porta de entrada principal e a cidade mais populosa da Austrália e de toda a Oceania. É também a mais visitada e é difícil alguém visitar o país sem dar nem mesmo uma passadinha por aqui e fazer uma foto com sua famosa Opera House e a Harbour Bridge de fundo! Nós também nos encantamos por essa cidade super multicultural e simpática, e deixo aqui nesse post um guia completo para você que pensa em visitar a terra dos Cangurus em breve!
Um pouquinho sobre Sydney
A Capital do estado de Nova Gales do Sul já era habitada há pelo menos 40 mil anos por aborígenes australianos. Foi apenas em 1788 que os primeiros ingleses atracaram ali para fundar a sua então colônia penal. Isso aconteceu em 26 de janeiro, com uma cerimônia, e a data é até hoje celebrada como Dia da Austrália. Isso mesmo! Os presos ingleses eram enviados para a Austrália como pena, e ali começaram a construir uma cidade do zero. Os aborígenes que ali viviam foram praticamente dizimados por uma epidemia de varíola que aconteceu em 1789 e já em 1830 quase não existia nenhum deles vivendo por ali.
Em 1822, a cidade já tinha bancos, mercados, estradas, policiamento e, em 1830, imigrantes livres já iniciavam a vinda para buscar uma vida melhor no continente. Desde então, começou a receber cada vez mais pessoas de muitas partes do mundo, em busca de uma vida diferente e é por isso considerada a cidade mais multicultural da Austrália.
Para saber mais sobre a Austrália em detalhes, sugiro fortemente ler também meu outro post Dicas essenciais para visitar a Austrália!
Achei Sydney uma cidade moderna, limpa, organizada, jovem, pulsante, com clima muito agradável e um estilo de vida muito legal! Bem eclética, agrada diversos tipos de turistas e vou contar tudinho que você pode ver por lá!
Como chegar em Sydney
Não existem vôos diretos do Brasil para a Austrália e o país é longe, mas existem jeitos de chegar bem rápido e com ótimas escalas.
Nós optamos por um voo com escala em Santiago e que de lá voou diretamente até Sydney, atravessando o Oceano Pacífico. Quem opera este vôo é a LATAM e a QANTAS. É o jeito mais rápido de chegar e leva em média 25h com a escala.
Outro jeito de chegar, que pode ser mais em conta, mas demora mais, em média 35h, é fazendo escala nos Estados Unidos. Os melhores aeroportos para estas escalas são em Los Angeles e São Francisco.
Outra opção é ir pelos Emirados, mas também leva mais de 35h e acho que as passagens são mais caras.
Pesquise bastante antes de comprar, pois mesmo depois de 25h, que é um tempo curto quando se fala em chegar na Austrália, você chega bem cansado no destino. Tente comprar um voo com no máximo uma parada entre Guarulhos e a Austrália, isso já deixa a viagem muito menos massante!
O avião da Qantas era bom e foi um voo super tranquilo. Dependendo de onde você sentar no avião, vai conseguir ver a Antártica da janela!
Para pesquisar opções de voo, clique aqui!
Preciso de vacina? E visto?
A carteirinha internacional de vacinação emitida pela ANVISA com a Vacina de Febre Amarela válida e tomada com até 10 dias de antecedência da viagem é obrigatória para a entrada na Austrália.
Visto também é obrigatório. E ele não é tão simples de conseguir não. São muitos documentos, um formulário gigante para preencher e ele não é como o visto dos EUA, por exemplo, que você faz todo o processo e tem o visto por 10 anos. Cada vez que você quiser ir para a Austrália, terá que aplicar um novo visto.
É possível fazer tudo sozinho pela internet e toda a comunicação adicional com o Consulado é via e-mail. Nesta página aqui, da Embaixada da Austrália no Brasil, você consegue ver o formulário, a lista de documentos sugeridos, vacinas e tudo o que você precisa para iniciar o processo!
O preço do visto varia do tipo que você precisa e de quando você vai aplicar. Existe, no site australiano, uma calculadora que estima o valor médio do visto. No momento, sairia por AUD 365,00.
Outra opção, se você tiver medo de preencher alguma coisa errada ou não estiver com tempo de fazer sozinho, é fazer via agência de turismo ou alguma agência especializada. Na época que fomos, eu estava abarrotada de trabalho e bem sem tempo, acabei pagando a agência aqui da minha cidade para fazer o visto para mim. Preenchi um formulário para eles, juntei a documentação, paguei e esperei.
O visto demora um pouquinho, então não se desespere, mas vá atrás disso com antecedência, não deixe pra cima da hora da viagem. O nosso levou 30 dias pra sair.
Outro detalhe que você deve levar em consideração é se você vai sair da Austrália para outro país em algum momento. Nós íamos para Fiji e de Fiji, voltaríamos para a Austrália de novo. Para isso você precisa pedir visto para duas entradas. Não muda nada, mas lembre-se de mencionar isso se for o seu caso.
Quando ir para Sydney
Tudo depende de onde você quer ir e o que planeja fazer, mas vou explicar por que.
A Austrália é um país enorme e o clima varia um pouco de região para região. Mesmo assim, o clima é muito parecido com o que temos aqui no Brasil. Os estados do norte geralmente têm clima quente a maior parte do tempo, enquanto aos estados do sul têm invernos mais frios. A Austrália também é um dos continentes mais secos do mundo, com nível de precipitação médio anual inferior a 600 mm.
As estações se dividem da seguinte forma:
- Primavera – setembro a novembro.
- Verão – dezembro a fevereiro.
- Outono – março a maio.
- Inverno – junho a agosto.
O clima em Sydney é muito parecido com o das cidades ao sul do Brasil. Engana-se quem pensa que faz calor o ano inteiro por lá! Nos meses de inverno, pode chegar a 8 graus! Para quem quer curtir as praias de Sydney e dessa costa da Austrália deve escolher os meses de verão. Porém, sendo calor e com dias de sol, o verão é uma das épocas que mais chove em Sydney, muito por consequência da temporada de ciclones do Pacífico, que vai de novembro até abril. Mesmo assim, eu não diria que isso pode arruinar sua viagem, mas é bom levar em conta.
Se sua vibe não é praia e sim dias ensolarados e com clima ameno, setembro e outubro são meses perfeitos para isso, já que são os meses de menos chuva na cidade e são meia estação.
Nos visitamos Sydney em maio e não pegamos chuva. O clima não é bom para praia, pois faz um friozinho, mas é ótimo para passear na rua!
Quanto tempo ficar em Sydney
Na minha opinião, não fique menos do que 5 dias inteiros (6 noites). Nós ficamos este tempo por lá e achei perfeito para conhecer. Deu tempo de ver tudo o que queríamos, com calma, sem muita pressa e ainda repetir algumas coisinhas. Se caso você quiser fazer day tours para locais próximos como as Blue Mountains, por exemplo, ou quiser pegar praia de fato e aproveitar, acredito que seria legal ficar pelo menos 7 dias inteiros. Já que você está indo para tão longe e sendo a Austrália um país tão grande, onde você vai ter que realmente escolher o que quer ver (pois não dá tempo de conhecer TUDO), eu acho que vale a pena aproveitar e conhecer bem os locais/cidades escolhidas.
O que fazer em Sydney
Sydney tem MUITA coisa para fazer! Vou deixar em tópicos primeiro as coisas que eu fiz, depois as que existem e são relevantes, mas não fomos. No final do post, vou deixar um mapa do Google com TUDO que está aqui nesse post!
Visitar o bairro The Rocks
O The Rocks é um bairro charmoso e o mais antigo de Sydney e está situado nada menos do que entre a Harbour Bridge e a Opera House, os dois maiores cartões postais da cidade. Foi ali que foi fundada a cidade, na época, uma colônia penal inglesa. Isso mesmo, os presos vinham da Inglaterra para cumprir sua pena em Sydney, e ajudaram a construir a cidade. Por ser próximo do Quay também era onde paravam os marinheiros e soldado que partiam e chegavam de viagem. Por isso, ali ficam também os pubs mais antigos! Mas o bairro nem sempre foi considerado charmoso. Na verdade, tinha uma péssima reputação, sendo repleta de cortiços frequentados por marinheiros e prostitutas. Em 1900 dizem que o bairro foi contaminado pela peste bubônica, levando o governo a decidir demolir mais de 3.000 edifícios e casas. A peste na verdade nunca foi comprovada de fato e algumas hipóteses defendem que tudo tenha sido inventado para justificar a remoção da área em prol do desenvolvimento urbano.
Depois de anos no esquecimento, hoje, por conta de suas construções históricas e uma revitalização do local, o bairro é super charmoso e também achei super descolado, com museus, galerias de arte, vários restaurantes, cafés e uma feirinha muito legal que acontece nos sábados e domingos! E tem até site próprio! Vamos então aos detalhes!
Vale a pena visitar o The Rocks Markets, mercado de artesanato, artes, comida e muita coisa legal! Foi nosso primeiro passeio na cidade e adoramos! Ali você vai encontrar de tudo, como jóias, decoração, bijuterias, telas pintadas à mão, desenhos etc. Adorei muito as ilustrações por ali! Aproveite e vá com alguma fome, pois tem bastante coisa para comer também! Acontece todos os sábados e domingos das 10h às 17h.
Pare para um choppinho no Fortune of War, o dito pub mais antigo de Sydney. Ele data de 1828 e dizem que sempre foi a última parada antes de ir e a primeira depois de chegar dos soldados que iam para as guerras. Também servem comidas.
Se o chopp não for muito seu estilo, vale parar para um chá ou café no The Tea Cosy, que achei a coisa mais fofa mas todos os horários que passei pela frente não eram propícios para um chá! Eles deixam novelos de lã nas mesas, no estilo que você pode sentar e tricotar! Achei uma fofura e é bem cotado e com ótima localização.
Jantamos várias noites por ali, escolhendo o restaurante “pela cara” ou por reviews. Experimentamos o italiano Caminetto na noite em que chegamos, pois era ao lado do hotel (bom, mas nada especial), o italiano Appetito (um pouco melhor que o outro, numa varanda de frente para a Circular Quay) e o mexicano Camino Cantina (tex-mex tradicional, se quiser algo mais jovem, agitado e baratinho).
O Museu de Arte Contemporânea da Austrália também fica por ali e tem um café com uma vista linda da baía! Não visitamos o museu, mas a lojinha dele é bem moderninha! O edifício é super bonito também. Na frente tem um Duty Free enorme e com a maioria das lojas luxuosas com preço de duty free! Mas você pega o produto apenas no seu embarque!
No bairro também existe o The Rocks Discovery Museum, um museu super interativo, pequeno e gratuito, que conta a história do bairro e exibe muitas peças de roupa, louças e outros artefatos encontrados nas casas históricas do local. Achei interessante. Algo para uma visita de no máximo 1 horinha.
As lojinhas do bairro também não deixam a desejar, vale uma voltinha!
Passear em Sydney Harbour
A baía de Sydney é uma das mais lindas do mundo! É inconfundível e acho que ninguém que visita Sydney quer ir embora sem antes dar uma voltinha por ali! É quase que o que simboliza que você esteve mesmo lá, sabe? E vendo com meus próprios olhos, é mesmo maravilhosa e imponente! Ali que fica o terminal de balsas de Sydney, o Circular Quay, de onde saem os passeios pela baía e os fast ferry para praias como Manly Beach, por exemplo. Também ficam ali a estação de trem e paradas de ônibus, para qualquer lugar da cidade e da região, e é ali que atracam os navios de cruzeiro, e por isso, as redondezas estão repletas de bares e restaurantes de todo tipo e muitas lojinhas!
É muito legal tirar um tempo de verdade para circular com calma, você vai querer muitas fotos!
Sydney Opera House
Se curtir, vale também conferir a programação da Opera House. Eu queria muito ter ido assistir a um balé, mas meu marido não estava muito no clima, então resolvemos pular esta parte. Mas acho bem legal! Ao redor da Ópera também existem muitos barzinhos que lotam todos os dias da semana! Tem uma vibe bem agitadinha o local!
A Opera House é um dos edifícios mais marcantes da arquitetura mundial e um dos símbolos do país. E é incrível de se ver de perto. A construção, projetada pelo dinamarquês Jørn Utzon, começou em 1959. Ele venceu um concurso internacional de arquitetura com 232 candidatos, aos 38 anos.
Executou a obra com o engenheiro anglo-dinamarquês Ove Arup e o edifício demorou anos a ser construído (de 1956 a 1973). A polêmica instalou-se e, em 1966, quando Jørn Utzon abandonou a direção da obra e a Austrália. As razões do abandono teriam sido as divergências que o arquiteto teve com o seu cliente por causa da acústica do prédio e por ter extrapolado o orçamento (em mais de mil por cento). Apesar de o arquiteto ter abandonado o projeto em 1966, o edifício foi inaugurado em 20 de outubro de 1973.
A Ópera de Sydney é a primeira atração turística da Austrália e colocou a Oceania no “radar”mundial, digamos assim. Anualmente, os seus 8,2 milhões de visitantes geram um retorno de mais de 520 milhões de euros.
Ali também fica o Opera Bar, para jantar, petiscar ou beber algo, com um visual privilegiado da baia e da Harbour Bridge. É bem concorrido.
Se você quiser ver belíssimas projeções de luzes no edifício, vale visitar a cidade entre maio e junho, quando acontece o “Vivid Sydney“, festival de luzes e música muito interessante. Por azar, fiquei sabendo apenas depois que já tinha as passagens compradas e o evento começou na semana depois que fomos embora! Deve ser lindo demais de se ver! Na verdade as projeções acontecem por toda a cidade e acho que vale muito a pena conferir o calendário caso seja a época que você programa visitar a Austrália.
Harbour Bridge
A famosa ponte que liga o centro financeiro de Sydney até as áreas residenciais também é um dos pontos mais fotografados da cidade e você vai vê-la assim que estiver em Circular Quay. Pode-se atravessar a ponte a pé para ter um visual da baia. Se quiser algo mais radical, você pode fazer alguma das escaladas disponíveis no “Bridge Climb“! A vista deve ser linda!
Royal Botanic Gardens
Continuando uma caminhada de uns 15 minutos passando a Opera House, você vai chegar ao Royal Botanic Gardens, que é um Jardim Botânico incrível no meio da cidade. A entrada é gratuita e ele é lindo! Vale a pena a visita. Também é o lugar onde encontrei a loja de Souvenirs mais fofa de toda Sydney, a The Garden Shop, com peças realmente lindas e caprichadas e uma variedade sem igual. Do lado existe um café bem fofo também.
Se, ao invés de entrar no jardim propriamente dito, você continuar costeando a baía, vai chegar a uma ponta chamada Mrs. Macquarie’s Chair, de onde você vai ter a vista mais incrível de todas da baía com a Opera House e a Harbour Bridge juntas! O pôr do sol de lá é lindo, mas as fotos ficam contra luz, e de manhã, até umas 9h, a cor das fotos fica incrível também! Fomos nos dois horários, em dias diferentes.
Visitar Darling Harbour
Pode ser durante o dia ou a noite, mas legal é ir com fome, pois o local é lotado de restaurantes para escolher! Eu acho que a Darling Harbour, é a baía mais “turistona”de Sydney. Ali fica o Madame Tussauds, o Hard Rock Café, Wild Life Sydney Zoo (que eu NÃO recomendo, pois é tipo um Zoo indoor no meio da cidade com bichos enjaulados sem natureza alguma. Achei pecado e nem quis entrar! Se quiser visitar algum vá até o Taronga Zoo), o Wild Life Aquarium (legal para quem vai com crianças!), o Australian National Maritime Museum, um museu marítimo com barcos enormes na baía para visitar, roda gigante, Jardim Japonês, muitas e muitas lojinhas e restaurantes. Gostei para ir uma noite jantar, mas não é o tipo de lugar que digo que AMO, pois não faz tanto meu estilo e isso é bem pessoal. É divertido, mas acho que tem coisas bem mais lindas pra se ver na cidade. Então na minha opinião, a não ser que você esteja com crianças para ir no aquário, passear, goste de museu de cera, e atrações assim para dedicar um dia todo por ali, acho que umas 3 ou 4 horas para jantar, ou almoçar está bem bom para conhecer o lugar.
Jantar e passear em Barangaroo
O local era um terminal de containers abandonado de Sydney e está se transformando num dos mais incríveis complexos do mundo. Todo construído de forma sustentável, com zero emissão, zero desperdício e dentro do Programa de Desenvolvimento Positivo do Clima, que trata-se de uma iniciativa da Clinton Climate Initiative (CCI) para apoiar o desenvolvimento de projetos urbanos de larga escala que demonstrem que as cidades podem crescer de forma positiva para o clima. O projeto e a iniciativa são realmente incríveis e o lugar é tão imenso, que é muito legal pensar que tudo que está acontecendo ali não está impactando o planeta de forma negativa. Para ler mais detalhes (em inglês, mas vale a pena), visite a página oficial do projeto! O lugar é incrível, moderno e mistura edifícios residenciais, corporativos, lojas bacanas, restaurantes descolados e uma marina muito linda! A ideia do governo de Sydney é que todas as baías sejam interligadas por calçadões no futuro, e que, se você quiser, poderá andar de Barangaroo, passar por Darling Harbour, até chegar na Sydney Harbour.
Os restaurantes ali são lindos e foi muito difícil escolher em qual jantar, pois existe todo tipo de culinária! Acabamos optando por um Thai, o Muum Maam, que amamos e foi completamente aprovado! Se estiver ali durante o dia, também tem muitas opções para algo mais simples, pois todo o pessoal dos escritórios almoça por ali. Comemos um bowl saudável no Sumo Salad e estava bem gostoso.
Ao lado do complexo de prédios fica o Barangaroo Reserve, um parque que também foi revitalizado e ficou lindo para passear e fazer exercícios.
Para ver todos os restaurantes por lá, clique aqui! Para ver as lojas, clique aqui!
Visitar Manly Beach
Você precisa incluir um passeio até Manly em seu roteiro! É legal para sair da rotina de cidade e muito bonito! Nessa região também existem outras praias, as famosas Northern Beaches, mas nós acabamos não indo, pois fomos mais para passear do que pegar praia, pela época do ano.
Manly tem um centrinho simpático com várias lojinhas, uma orla bem bonita, mas é seguindo pela rua principal, chegando na praia e virando à direita que você vai andar na direção bem linda. Vai chegar num costão bem bonito, com uma água muito azul, pessoas mergulhando e fazendo snorkel também e uma pequena praia bem mais reservada chamada Shelly Beach. Dali também pegamos uma pequena trilha até o topo de uma pedra para ver o visual! Foi bem legal!
Vale parar para um almoço no The Boathouse! (Se tiver dúvida do trajeto, coloque esse restaurante no mapas e siga até lá que você vai chegar onde estou falando) Pense num restaurante lindo e com comida deliciosa e saudável! Além disso, fazem smoothies, sucos e têm sorvetes. Amei o lugar!
Enfim, Manly foi um passeio super legal, curtindo uma parte mais natural de Sydney, fora da grande cidade! Para quem quiser visitar as outras praias e realmente ficar na praia, sugiro um dia inteiro de passeio. Se for apenas para passear, metade do dia de passeio é bem suficiente! Dá pra ir de manhã cedo e voltar após o almoço, por exemplo.
É muito fácil chegar, em apenas 17 minutos com o Fast Ferry saindo de Circular Quay! O valor do ticket ida e volta é AUD 18,90 e o ferry opera em horário estendido, das 6h15 até as 21h15 dias de semana e das 9h40 até 21h nos finais de semana. Para saber mais detalhes sobre tabela de horários saindo de Circular Quay, clique aqui!
Também existem ferries saindo de Barangaroo e Darling Harbour caso você esteja hospedado ou passeando próximo destes lugares. Para saber mais, clique aqui!
O que mais achei lindo de pegar este ferry foi a vista da baía e do caminho até lá! Um passeio de barco assim é sempre bom neste tipo de cidade e deu par aproveitar bastante.
Se quiser pegar praia, vá equipado, leve mochila com toalha, canga para sentar na areia e etc, pois não existem barraquinhas ou cadeiras para alugar.
Visitar Bondi Beach
Acho que é a praia mais famosa de Sydney, inclusive por causa da sua piscina em tamanho olímpico beirando o mar que tanto aparece nos guias de viagem, sites e redes sociais!
A praia tem ondas perfeitas pro surf, cafés e restaurantes descolados, muita comida saudável, lojinhas e uma atmosfera incrível! Achei o lugar lindo demais! Também acho que é uma das atrações imperdíveis em Sydney.
Existe uma trilha que sai de Bondi até Bronte, costeando o mar e a paisagem é realmente incrível! São 5 km ida e volta e vale a caminhada. Se você quiser ir mais longe dá para ir até Coogee. Na época eu não estava correndo por causa do meu quadril em recuperação e estava grávida e ainda não sabia, mas fazer uma vez correndo também deve ser legal! Veja mais detalhes sobre a caminhada nesse site.
Nessa trilha, também existem várias mesas e locais que os australianos usam para fazer churrasco. Acho bem legal comprar comida, vinho, etc e fazer estilo piquenique na praia!
Visitar a piscina, no famoso clube Bondi Icebergs Club também é legal. Eu que faço natação a vida toda, queria era nadar ali, mas como o clima estava meio friozinho e a piscina não é aquecida, eu não levei maiô, óculos etc para Bondi, e acabei não indo. Mesmo assim, quando chegamos estava super calor e me arrependi por não ter levado! Qualquer turista pode nadar na piscina, pagando AUD 7,00 e com acesso à piscina e à sauna, além dos banheiros. Eles limpam a piscina nas quintas feiras, então este, provavelmente não é um bom dia para ir se você quiser nadar.
Se você não quer nadar, mas quer ver bem a piscina, existe um café que tem acesso liberado e você pode comer e beber com a vista! Nós adoramos. Mas preste atenção no código de vestimenta, nada de roupas de banho e pessoas sem camisa, ok?
Além da trilha e da piscina, tire um tempo para caminhar pela praia, ver as lojinhas, a calçada com grafites de frente pro mar e curtir a atmosfera do lugar! Amamos!
O que erramos aqui foi a forma de chegar. Como não alugamos carro (vou contar mais no “Como se Locomover”, logo abaixo), procuramos as opções e pegamos aquele Big Bus, que existe em muitas cidades do mundo, mas foi furada, pois demorava demais para chegar e voltar, parando em pontos que não eram nada interessantes por um valor muito mais alto que ônibus de linha. Furada da viagem!
Dá para ir de trem, mas a estação fica 2km da praia, e achamos longe. Eu iria de ônibus de linha mesmo. Demora 45 minutos saindo de Circular Quay e saem a cada 20 minutos. O ponto de partida é na Alfred Street, em frente a Customs House e você deve buscar por ônibus numerados 380 ou 333. Os ônibus podem ter escrito North Bondi, Dover Heights, Watsons Bay ou Bondi Beach. Para saber mais visite a página oficial de transportes, ali você pode fazer download inclusive da tabela de horários, paradas e etc. Acho que essa forma de chegar é bem mais vantajosa.
Visitar o centro de Sydney
Além das praias, o Sydney CDB, ou Sydney Central Business District, é um lugar bem legal para conhecer também. Fica próximo do The Rocks e uns 15 minutos de caminhada da Sydney Harbour. Ali se concentram enormes shoppings, todas as lojas que você pode imaginar, muitos hotéis e restaurantes. É onde fica a Sydney Tower Eye, que é a torre mais alta de Sydney com deck de observação. Nós subimos, achei bonito, mas não é imperdível. Mesmo assim é um passeio sem muito movimento, sem filas e bem agradável. A torre fica no Shopping Westfield (muitas lojas legais!), e a entrada custa AUD 23,20 para adultos e AUD 16,00 para crianças. Compre seu ticket online aqui! Se quiser ir, reserve uma hora para isso.
Na Pitt St, King St e arredores é onde ficam todas as lojas, shoppings e galerias para umas comprinhas! Tem uma galeria super antiga e bem linda, chamada Queen Victoria Building, que é uma construção histórica da cidade, datada de 1898. Vale a visita pela arquitetura. Tem uma marca de roupas australiana que eu adoro (super estampada, mas curto mesmo!), chamada Camilla, e a loja fica nesta galeria. Vale entrar só pra ver as peças também.
Aproveitamos nosso passeio pelo CDB para visitar o Australian Museum, o museu mais antigo da Austrália. Eu adorei poder ver algumas curiosidades sobre animais australianos (tem muitos empalhados e ossadas), um pouco da cultura aborígene e curiosidades que sempre vemos em museus. É mais no estilo “Museu de História Natural” de NYC, só que versão menor. Acho que vale a visita e vai levar umas 2 horas. Mas, para quem gosta de museus e vai visitar Sydney num futuro recente, é uma pena, mas ele estará fechado para reformas até metade de 2020!
Almoçar no The Grounds of Alexandria
Eu não perderia por nada uma visita a este lugar super descolado e lindo, sempre com decorações temáticas, boa comida (bem na pegada natureba) e algumas lojinhas. Fica um pouco longe de onde tudo acontece, mas em meia hora de trem você chega, ou então em uns 20 minutos de Uber ou Táxi. Fomos duas vezes, uma vez almoçar e uma vez jantar (onde dei a feliz notícia pro Paulo de que nosso baby estava a caminho!). Jantar é lindo, mas as coisas fecham cedo, então as barraquinhas de limonada e docinhos já estavam fechadas e a loja de flores também. Se quiser ver tudo aberto, melhor visitar de dia!
O The Potting Shed é o restaurante mais concorrido e vale fazer reserva! Amei a comida!
Quando fomos, estava tudo decorado de Aladdin, por conta do lançamento do filme da Disney! Estava lindo! Eles mudam muito a decoração e muda completamente a cara do lugar! Vale seguir o perfil deles no Instagram!
Para chegar de trem, pegue qualquer trem até a estação “Green Square”. Uma vez que você chegar lá, saia para a Bourke Rd e ande nesta rua por aproximadamente 1km até chegar ao The Grounds à sua direita! É bem fácil e bem mais barato que o Táxi/Uber.
Para saber tudo sobre o lugar, clique aqui e visite o site oficial!
Caso você não queira ou não tenha tempo para se locomover até la, existe o The Gorunds at The City, que fica no centro de Sydney, mas é bem menor. É tipo uma versão miniatura, mas também boa!
Passeios que não fizemos
Visitar as Blue Mountains
Se você tiver mais do que 5 dias por lá, pode ser interessante alugar um carro e visitar a região das Blue Mountains, ou até ir para passar uns 2 dias e dormir por lá! É para quem curte natureza, fazer trilhas e caminhadas e ver paisagens bonitas. Um dos lugares mais famosos são as Three Sisters, e formações rochosas muito próximas.
Para saber tudo sobre o lugar, acesse o site oficial!
Fazer um passeio de barco na Sydney
Para quem não for ou não achar suficiente o trajeto de ferry para algum lugar, existe uma empresa bem conhecida que faz vários tipos de passeio na baía de Sydney, a Captain Cook Cruises, que opera passeios com jantar, para ver baleias, Hop on Hop off, tours privados, entre outros. Não fomos porque achamos que a ida de ferry até Manly foi suficiente, mas segue o site oficial para consulta dos passeios!
As reviews do TripAdvisor são bem boas e estão aqui!
Visitar o Taronga Zoo
Para quem quer ver animais australianos (e muitos outros!), e não quer ir muito longe de Sydney, o Taronga Zoo é uma super opção. Foi aberto em 1916 e fica na baía de Sydney com uma vista fantástica da baía! (Acho que valeria a visita só pela vista, mas como já tínhamos visitado o Currumbim Wildlife Sanctuary, que contei aqui, não fomos!)
Para chegar é muito fácil, apenas 12 minutinhos de Ferry que sai do Circular Quay a cada 30 minutos. O seu ingresso para o Zoo já pode ser comprado ali mesmo no guichê 4 do Circular Quay antes de partir, ou até online! Ingressos online custa AUD 42,30 cada. O valor do Fast Ferry até o Taronga Zoo é AUD 15,00. Para saber os horários, clique aqui!
Lembrando que no estado de New South Wales não é possível segurar os coalas para foto (que bom!). Se caso você tem a ideia de que quer fazer isso, deve procurar algum zoo no estado de Queensland. Se quiser saber mais a minha opinião e o que eu escolhi visitar na Austrália para ver os animais, clique aqui!
Onde ficar em Sydney
Depois de muito pesquisar, nós escolhemos o bairro The Rocks para ficar e eu recomendaria mil vezes! Além de ele ter todo o charme por ser o bairro mais antigo de Sydney, com cafés e restaurantes, estávamos praticamente do lado da Harbour Bridge e Circular Quay, de onde saem as balsas e os trens (5 minutinhos caminhando), e também 10 a 15 minutos da King St, onde ficam as lojinhas! Fica bem bom para caminhar dali até Darling Harbour também ou até Barangaroo e achei uma ótima localização!
Nos hospedamos no Holiday Inn Old Sydney, que tinha quarto ótimo, espaçoso, com bons amenities e secador de cabelo, cama confortável e um ótimo café da manhã também! O terraço tem uma piscina e tem uma vista bem bonita da Opera House!
O The Rocks Market acontece praticamente a duas ruas do hotel. Me hospedaria novamente com certeza. Sei que muita gente opta por ficar próximo da Darling Harbour, que é bem turística e cheia de restaurantes, mas pessoalmente, visitei os dois lugares e não trocaria de forma alguma de localização.
Para encontrar outros hotéis na região do bairro The Rocks, clique aqui.
Para ver outros hotéis em Sydney, clique aqui.
Se quiser ajudar o blog, reserve seus hotéis pelos links do Booking que coloquei acima.
Você não paga nada a mais por isso e eu ganho uma pequena comissão deles. 🙂
Como se locomover em Sydney
Na minha opinião, a não ser que você queira ir até as Blue Mountains e fazer day trips mais longos, você não precisa de carro em Sydney. Se você escolher um hotel bem localizado, vai poder fazer quase tudo caminhando. Além disso, o transporte público funciona muito bem! Usamos trem, ferry e ônibus e tudo deu certo!
Apenas não recomendo mesmo o Big Bus, que em outras cidades do mundo, como em São Francisco, por exemplo, funcionou muito bem para a gente.
Lembrando que estacionar na Austrália é bem caro e com o valor do estacionamento, com certeza você consegue se locomover muito bem com outros meios de transporte!
Resumindo…
Amamos Sydney! É o tipo de cidade que realmente merece estar em seu roteiro, independente do resto que você for fazer na Austrália. Fechou nossa viagem de quase 1 mês de forma surpreendente! Com certeza ficará pra sempre guardada em nossos corações, não apenas por ser uma cidade linda, incrível e divertida, mas por ter sido o lugar em que descobrimos que nosso pequeno estava a caminho!
Para ver tudo o que falei aqui no post, veja o mapa completo abaixo!
Para ler sobre todos os lugares que visitamos na Austrália, clique aqui!
Beijos e até o próximo post!
Renata
Roteiro top!!! Amei!
passaporteaberto
Oie! super obrigada! Pelo comentário e pela visita! Beijos!